A proteína encontrada no chá-verde chamado epigalocatequina galato se destaca como a grande esperança para aliviar os efeitos da síndrome de Down. Foi demonstrado em ensaios clínicos em adultos que esta proteína concentrada produz uma extraordinária melhora cognitiva não só em pessoas com trissomia do cromossomo 21, mas também em outras formas de deficiência mental, inclusive o autismo.
Desde
as últimas duas décadas, a expectativa de vida anual de pessoas com
síndrome de Down tem aumentado um ano até chegar a uma idade de 62.
As razões deste progresso estão nos importantes avanços da
medicina em geral, especialmente na área de cirurgia pediátrica.
Cerca de 60% das crianças com síndrome de Down sofrem durante sua
infância algum de problema de cardiopatia grave.
Demonstrou-se nestes ensaios que esta proteína também ajuda com
extraordinária melhoria os pacientes de Alzheimer
Em
crianças, estima-se que a melhoria pode ser espetacular, chegando
quase a igualar a capacidade cognitiva de uma criança com síndrome
de Down com uma que não tenha.
Toda a investigação médica relacionada com a doença de
Alzheimer, uma grave doença neuro generativa que produz transtornos
cognitivos e alterações no comportamento, têm a sua subsequente
aplicação médica no tratamento de síndrome de Down.
Muitos
especialistas consideram que a trissomia do cromossomo 21, doença
genética causada por um cromossomo extra no par 21, responsáveis
por disfunções do tipo morfológico ou bioquímico, que afeta
vários órgãos, especialmente o cérebro, e o Alzheimer os dois
lados da mesma moeda.
Uma
pessoa com síndrome de Down, que envelhece precocemente, atinge a
idade de 40 anos, o seu cérebro está cheio do peptídeo (molécula
formada pela ligação covalente de dois ou mais aminoácidos) beta
amiloide, componente das placas que confundem os neurônios que é a
mesma característica de identificação do Alzheimer.
Essa
é a forma mais comum de demência, justifica até 70% dos casos e
afeta cerca de 25 milhões de pessoas em todo o mundo, isso despertou
o interesse da indústria farmacêutica o que beneficia de um modo
indireto, a comunidade com Síndrome de Down. No entanto, todos estes
médicos não são mais do que apenas o prelúdio da revolução
científica que trata de pessoas com trissomia do cromossomo 21.
Os
resultados foram observados após uma pesquisa de dez anos que
envolveu cientistas do Centro de Regulação Genômica (CRG) e do
Instituto de Investigações Científicas do Hospital del Mar de
Barcelona.
Os ensaios foram feitos em 100 voluntários adultos, com idade entre 18 e
30 anos com síndrome de Down, sem nenhuma outra patologia associada,
e que não estavam seguindo um tratamento que poderia interferir na ação desta proteína. Trabalhos prévio durante cinco anos com
ratos de laboratório, mostraram uma melhora significativa na
regeneração neural dos animais.
Por
falta de financiamento para ensaios clínicos, pesquisadores não
puderam concretizar esse trabalho em crianças, mas creem que as
crianças podem ter melhorias significativas na memória, aprendizado
e cálculo. Em uma população pediátrica estima-se que a melhoria
pode ser absolutamente espetacular, quase alcançando a capacidade
cognitiva de uma criança com síndrome de Down com uma que não
tenha.
Em
termos gerais, a investigação científica tem mostrado que esta
substância presente no chá-verde afeta a regulação da proteína
DYRK 1A produzida em excesso por pessoas com síndrome de Down devido
à trissomia, o que afeta negativamente os processos memória e
aprendizagem.
Além
disso, como mencionado anteriormente, a epigalocatequina galato
também pode ajudar a prevenir alguns dos sintomas de Alzheimer que
aparecem nas pessoas com síndrome de Down, o que confirmaria a
estreita relação de ambos os transtornos cognitivos.
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